Alagoano pode ser o próximo a assumir vaga de ministro no STF

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Alagoano pode ser o próximo a assumir vaga de ministro no STF

Alagoas já “ocupou” todos os espaços importantes em Brasília na história recente do país. Ou quase


O Estado já teve presidente da República, do Senado, da Câmara dos Deputados, ministros do governo federal, ministros do TCU e STJ. Só não teve do STF.

Essa “lacuna” pode ser preenchida em breve se o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) decidir indicar um alagoano para o Supremo Tribunal Federal. O nome daqui cotado por lá é o de Humberto Martins.

Ministro e atual presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Martins tem uma carreira muito respeitada nacionalmente, com boa passagem pelo CNJ. E além disso, como explica a jornalista Mônica Bergamo (Folha de São Paulo), se enquadra no critério de “terrivelmente evangélico”.

O ministro Nunes Marques, do STF, tem reforçado a defesa da indicação de Martins, numa sinalização de que Humberto está na “lista” do presidente da República e com chances de virar ministro do Supremo.

Não é a primeira vez que Martins tem o nome lembrado para ocupar uma vaga no STF. Ele já mostrou que competência para isso tem – e de sobra.

A escolha de ministro não passa, no entanto, só por competência. O indicado também precisa ter bom trânsito entre outros poderes. Mais uma vez, ponto para Martins.

Agora o que falta mesmo é “convencer” Bolsonaro. E para isso ninguém tem receita ou método. É torcer para que o presidente acerte mais e “surpreenda” menos.

Veja trechos a coluna de Mônica Bergamo:

Bolsonaro pode surpreender em indicação para vaga no STF

“Jair Bolsonaro mantém o mistério sobre quem indicará para a vaga de Marco Aurélio Mello no STF (Supremo Tribunal Federal), que se aposenta em julho.

A leitura de algumas pessoas é que ele já sinaliza que pode, sim, surpreender —como quando indicou Kassio Nunes Marques para a Corte.

Nunes Marques, por sinal, tem reforçado a campanha do presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Humberto Martins, para o cargo. Ele se encaixa no perfil “terrivelmente evangélico” que Bolsonaro diz querer para o Supremo.

A eventual escolha de Martins abriria uma vaga no STJ que poderia também acomodar correntes do Judiciário.”

por Edivaldo  Júnior - http://edivaldojunior.blogsdagazetaweb.com/