Governo do Estado alerta sobre nova variante mais letal do coronavírus

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Governo do Estado alerta sobre nova variante mais letal do coronavírus

O Governo do Estado da Bahia emitiu comunicado às Secretarias de Saúde sobre uma nova cepa variante do SARS-CoV-2, que estaria associada a uma maior taxa de mortalidade. O novo vírus foi identificado pelo Instituto Nacional de Doenças Infecciosas (NIID) do Japão em quatro viajantes que chegaram a Tóquio vindos do Amazonas, em 2 de janeiro de 2021.

No documento, destaca-se dois casos de reinfecção pela nova variante do SARS-CoV2 - um no estado da Bahia e outro já confirmado no estado do Amazonas. “Por esses motivos o Ministério da Saúde reforça aos estados, Distrito Federal e municípios o contínuo fortalecimento das atividades de controle da Covid-19, a ampliação do sequenciamento de rotina dos vírus SARS-CoV2, a investigação de surtos e o rastreamento de contatos de todo caso de Covid-19”, diz o comunicado.

A notificação também destaca a importância de orientação à população quanto às medidas de prevenção e controle como: isolamento domiciliar da pessoa que estiver com suspeita ou em período de transmissão da doença, lavagem frequente das mãos com água e sabão e/ou álcool em gel a 70%, além do uso obrigatório de máscara e manter o distanciamento social.

“Este é mais uma preocupação para todos porque esse vírus surge com maior letalidade. Então solicitamos a todos que procurem seguir as medidas da OMS. Mesmo que a esperança tenha chegado com a vacina, ainda não podemos relaxar. Temos uma alta ocupação nos nossos leitos de tratamento da covid-19 e isso exige ainda mais cuidados, para que a gente não chegue a uma realidade extrema, sem vagas nas unidades de saúde. Espero que a população se conscientize e compreenda a gravidade do que estamos passando”, reforça o secretário interino de saúde, Adonel Júnior. 

Ao concluir, o documento especifica a importância da comunicação aos profissionais da saúde. “Certos de contarmos com a vossa colaboração,solicitamos que esse comunicado seja compartilhado e multiplicado a todos os profissionais dos serviços de saúde, pois o monitoramento dessas alterações ajuda a acompanhar os casos e na tomada de decisões referente as medidas de bloqueio da cadeia de transmissão”.