Prefeitura capacita equipes do Natal Luz para atendimento inclusivo e antirracista

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Prefeitura capacita equipes do Natal Luz para atendimento inclusivo e antirracista

Profissionais que atuarão no Natal Luz Salvador 2025 participaram, na última terça-feira (2), de uma formação promovida pela Secretaria Municipal da Reparação (Semur), em parceria com a Diretoria de Iluminação Pública (Dsip/Semop). O objetivo foi preparar as equipes para reconhecer, prevenir e enfrentar situações de racismo, LGBTfobia e outras práticas discriminatórias durante o atendimento ao público no Centro Histórico.



Realizada no auditório da Secretaria de Cultura e Turismo (Secult), no Comércio, a capacitação reforça o compromisso da Prefeitura em garantir um evento acessível, acolhedor e alinhado à diversidade que marca a capital baiana.



A diretora de Promoção da Igualdade Étnico-Racial da Semur e coordenadora do Programa de Combate ao Racismo Institucional (PCRI), Oilda Rejane, destacou que a formação é essencial para qualificar o atendimento. “Um evento iluminado também precisa ser um evento de respeito. Capacitar as equipes significa assegurar um atendimento digno para todas as pessoas, reconhecendo a pluralidade racial, cultural e identitária de Salvador.”

A gerente de Política da Cidadania LGBT da Semur, Camila Carmo, reforçou a importância da preparação para lidar com diferentes públicos. “Salvador é naturalmente diversa, e essa diversidade precisa ser acolhida. Quem está na linha de frente deve estar preparado para atender com sensibilidade e respeito, valorizando todas as identidades que circulam pela cidade.”

Para Ângelo Magalhães, diretor da Dsip, a iniciativa fortalece o compromisso do evento com práticas inclusivas. “O Natal Luz é um momento de celebração, mas também de responsabilidade. Equipar nossas equipes para identificar e evitar atitudes discriminatórias é fundamental para um atendimento mais humano e seguro.”

A diretora de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência da Sempre, Daiane Pina, ressaltou a importância do olhar inclusivo voltado para a acessibilidade. “Garantir acessibilidade não é um complemento, é um direito. Quando a equipe entende como acolher diferentes necessidades, o evento se torna realmente inclusivo e permite que todas as pessoas participem com autonomia.”

Texto e fotos: Ascom